Com o passar do tempo (e um pouco de maturidade), comecei a me interessar profundamente não só pelas relações que cultivava com os outros e que os outros cultivavam entre si, mas também pela relação que cultivava comigo mesmo. E, mais tarde, pelas relações que os outros cultivavam consigo mesmos. Sempre gostei muito de ouvir os outros, suas histórias, ambições, alegrias, e também seus medos, inseguranças, segredos e angústias. E sempre procurei ajudar como pudesse, seja aconselhando, seja "apenas" estando ali, presente, escutando. Então, a partir do momento em que integrei esse interesse antigo e essa vocação pessoal, nunca me imaginei sendo capaz de fazer algo além da psicologia clínica.
Na minha prática, desejo em meu âmago que o cliente que está a minha frente, que investiu sua confiança em mim, sinta na alma que realmente há alguém ali com ele, o ouvindo e o acompanhando. E desejo poder ajudá-lo a (re)significar as marcas deixadas por esses vínculos, inter e intrapessoais, positivos e negativos. Quero que meu trabalho proporcione uma oportunidade para as pessoas se (re)conectarem consigo mesmas, com os outros, com o mundo e o além dele, e que então possam seguir de forma autêntica nessa jornada ao mesmo tempo tão longa e tão curta que é a vida humana.
Psicólogo Paulo Rosa
CRP 01/28614
Sou psicólogo e analista junguiano formado pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduando em Psicologia Analítica pelo Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (IJEP). Tenho mais de 2 anos em atendimento clínico em psicoterapia junguiana e em atendimento com crianças e adolescentes neurodivergentes. Tenho experiência em atendimento com adultos, idosos e crianças e adolescentes típicos e neurodivergentes (TEA, TOD, TDAH, Down, altas habilidades) e com casos de ansiedade, depressão, pânico, compulsão sexual, autoextermínio, violência e abuso, dificuldades em aceitar o envelhecimento e questões que permeiam o período da adolescência.
Para falar de mim, vem-me à mente algo que um amigo de longa data uma vez me disse: que "minha paixão são as relações humanas". Acredito que, se é que é possível resumir alguém em poucas palavras, essas cumprem um bom papel. Desde criança, sempre dei muito valor às relações e aos vínculos que cultivava e sempre nutri profundo interesse em como esses vínculos (e as experiências que vivenciamos a partir deles) são capazes de nos proporcionar uma gama de sensações, sentimentos e significados singulares durante nossa existência. E a como esses vínculos permanecem conosco mesmo que se dissolvam com o tempo, deixando marcas perenes em nossa alma e corpo.
